Talvez seja assim: Eu me apaixono na esperança de que
meus instintos e sentidos estejam certos, insisto. Mas não invisto na pessoa
que é meu objeto de desejo, invisto e foco em acreditar em minhas impressões e
expectativas.
Talvez
gostar de alguém seja só um enlace mental e um teste para minhas habilidades extra-sensoriais,
assim como a superação das decepções que se seguem dessa postura (ficar aos
pedaços).
Tomada de consciência é uma “vaca”!
Negação
Ativa => Pensar e não ser real, mesmo assim, fingir que está tudo bem!
E
agora, o que eu faço com essa informação?
Quem
eu sou agora, sabendo disso?
Eu me
entendo e me amo. Gosto de ser quem eu sou!
Gosto de papéis, canetas e uma xícara de café pra
acompanhar meu cigarro no cinzeiro. De pensar na vida, de encontrar meu centro,
de perdê-lo, dos dramas, dos esquemas mentais, das estratégias e do crescimento
que isso traz.
Hoje
eu tô bem!!!
Acho
que é isso mesmo, achar que o Amor vai ser uma epifania, um lapso sensitivo, um
relampejo de intuição. Pior é que me comporto assim desde sempre. Eu não aceito
nada menos que toque minha alma e dissolva meus sentidos todos em combustão
espiritual.
Isso
até acontece, mas o que eu faço com isso?
Quais
decisões eu tomo a partir desses insights?
São Bons? São Felizes? Dão certo quando penso nos
resultados???
Resposta bem obvia: NÃO!
As coisas não estão funcionando!
Então,
que tal um recomeço mental?
Começar com o básico: Amizade.
Conclusão:
Acho
que essas foram as duas grandes sacadas do dia.
1° - O meu apego não é pelo meu objeto de desejo, e
sim pelas minhas próprias crenças e métodos.
2° - Meu plano de vida é muito maior que minha própria
compreensão e não faço ideia de como galgar os passos para realizá-lo, salvo
orar por intervenção divina.
Pior é que isso é tão óbvio. Tá na cara!
Esse é um dos mistérios da vida, né? Tudo fica
simples.