domingo, 27 de outubro de 2019

EPISÓDIO 3 - A VIDA ESTILO THE WALKING DEAD

     Boa Noite,

     No último texto falei de finalizações e hoje vamos falar sobre estilo de vida.
     Alguém já assistiu "Não Senhor, Sim Senhor", com o Jim Carey?
     
     O cara vivia a vidinha dele, não se arriscava em nada e não era surpreendido por nada. Quando de repente, a vida dá uma guinada. Adoro essas coisas!
     Isso tem nome, chama-se impermanência. É um conceito Budista muito bom pra quem busca iluminação.
     Por conta desses estudos e da própria impermanência da minha vida, comecei a estudar a Consciência Krshna. Eu gosto muito dos livros de Sua Divina Graça Bhaktivedanta Swami Prabhupadá. E um dos primeiro livros, se não foi o primeiro livro que adquiri foi: Vida Simples Com Pensamento Elevado. Além de ser um dos meus livros favoritos. Baixei o livro recentemente em PDF e estava lendo. A primeira vez que tive esse livro em minhas mãos, eu não tinha maturidade para entender então, dei ele de presente.

     Vida Simples é você priorizar o que realmente importa e saber que o que é importante para você pode não ser importante para os outros. E o Pensamento Elevado é ver as dificuldades pelas quais todos passamos como passageiras. 
     Pensando sobre isso, se no final das contas vamos todos morrer e vamos mesmo, todo o resto é só um momento. Não altera o resultado final.
     Então eu estava fazendo maratona The Walking Dead na Netflix. Acho que eu tinha parado na 6ª temporada e com o Netflix fui por a série em dia. Rapaz, que revelação!

     Depois de sobreviverem, todos sobreviveram, as coisas ficaram claras para eles. Eu acho. Eles agem como se soubessem. Por exemplo: Eles sabem que só podem levar o que puderem carregar, que o mais importante são as pessoas, que precisam se preocupar com comida mas se tiverem hidratados conseguem ficar sem comer, que mesmo com medo você precisa encarar as coisas e quanto mais inseguro você fica, maiores são as chances de falhar.

     Então estou lá vendo a série e uma adolescente foge, carregando 1 mochila, 2 garrafas de água e uma faca. Eu ando de mochila também e o que tem na minha mochila? Tem remédios, porque sou "velha" e eles facilitam a minha vida, tem blusa de frio, tem óculos de sol, lenços de papel, o material da faculdade, livro, cigarros extras. Quanta coisa eu carrego na vida que eu não preciso? Quantas vezes deixei de confiar em Deus, que Deus proveria as minhas necessidades por conta dessa necessidade absurda de controle?
     Pensei nos Apóstolos. Eles viajaram a Ásia e a Europa em pregação, o que será que eles carregavam? Porque não dá pra caminhar se você estiver com muito peso, eles vestiam sandálias, uma túnica, uma bolsa tiracolo, talvez uma garrafa adaptada e a fé em Deus.
     Em The Walking Dead não é tão diferente. Eles não produzem nada e estão sempre procurando comida e gasolina, o povo que fumava teve que parar porque não havia mais cigarros, aqueles desejos específicos e estranhos de pizza e estrogonofe, mano, esquece! É o que tem, se tem. Acho muito estranho os animais não terem sido contaminados, mas isso é assunto pra outra prosa.
    O Daril foi acostumado a caçar, ele come todo tipo de bichos, cobras. Vi uma menina comer minhocas. Sabe todas essas coisinhas que a gente acha que são "boas" para nós? Será que são mesmo? Não seria mais fácil treinar nossas mentes para "QUERER" só o que realmente importa?
   
    Eu moro sozinha, não tenho geladeira e mesmo com geladeira as coias estragam. Então não é a geladeira, é a vida. Você precisa comer, eu também, mas é só isso, depois que você põem algo no seu estômago, é vida que segue. Ninguém precisa perder tanto tempo e energia com isso. Eu não sou cozinheira, minha especialidade é miojo. 
   Sendo assim, estou realmente tentando ser mais prática em relação à vida. Ser mais objetiva em relação as minhas necessidades reais e as imaginárias.
    A sociedade consumista diz que precisamos ter pra ser, mas nós sabemos que precisamos ser pra ter. Ninguém precisa se vestir como os sobreviventes de The Walking Dead, mas saiba que sua roupa é só uma roupa. Não entendo de moda e não quero desrespeitar ninguém. Pelo que entendi moda é arte, são expressões da nossa individualidade e identidade, podem ser usadas como meio de protesto ou mesmo pra se rebelar contra a sociedade. Mesmo assim, você dá significado ao que veste e ao que pensa. Tudo isso não significa nada se a pessoa que tem essas ferramentas não souber quem é sem elas e se não der a verdadeira importância para cada coisa.

    Quando você se alimenta, quando você pensa, quando você encontra tudo o que precisa para sua sobrevivência... aí você pensa nos detalhes das roupas, nos objetos e utensílios que podem facilitar ou não a sua vida. Por exemplo, o carro é um meio de transporte. Ele está fazendo o que veio fazer? Porque não adianta ter uma Ferrari que não anda.
    Acredito que tudo tem propósito então, o que você carrega na sua mochila? Será que você tem tudo o que precisa incluindo espaço para Deus agir ou você é como eu e quer controlar tudo de tal forma que não precise de nada nem ninguém?


Eu estou mudando isso, Graças a Deus.


Eu não sou a Lorelay Fox, mas é nessa que eu vou!

Tchau!

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

EPISÓDIO 2 - MARATONA DE SÉRIES E COMO LIDO COM FINALIZAÇÕES

      Recentemente eu fiz uma maratona de séries que eu parei de assistir, muitas acabaram e fui atrás de ver o final delas. Particularmente eu tenho uma relação de amor e ódio com coisas que terminam, reluto muito para terminar um livro, mas sou ávida para ver o final das séries e porque minhas condições financeiras nem sempre permitem, eu acabou assistindo o final das séries anos depois. Por exemplo: Alguém viu a segunda temporada de Quântico? Eu vi, e descobri que tinha a terceira temporada e assisti também. A segunda temporada acabou de um jeito... enfim, achei a terceira e foi bem interessante.
      Dexter foi o final de série que mais me marcou. Uma amiga da escola me falou de Dexter em 2012 e eu estava relutante de assistir porque eu já sabia que se tratava de um serial killer, eu tava vivendo um período desagradável da minha existência, e tive receio de descobrir partes de mim que pudessem se identificar com Dexter.
      Pois bem, eu era apaixonada pela Yvonne Strahoviski, a Sarah Walker da série Chuck. Quase ninguém conhece essa série, mas o "Chuck" está fazendo Shazzam agora.
      Vou contar de Chuck,. Chuck era um cara que viu a vida dele ir para o saco em um semestre de faculdade, ele tinha "tudo" e "perdeu" tudo. Foi trabalhar como técnico de informática em um Supermercado, ganhava mal, morava com a irmã. Era deprimente. Ficou 5 anos assim, vivendo de ressentimento e frustração. Conheço bem esses sabores... E esses sentimentos são pior que droga, porque a gente se acostuma a sentir isso e, quando algo bom aparece, uma alegria por exemplo, a gente fala: Não! COMIGO? Imagina, coisas boas não acontecem comigo! Esse era o Chuck e essa era eu. Tempos difíceis.
      Eu vou ter que dar spoiler para poder falar da Sarah. Na faculdade o Chuck tinha uma namorada, a Jill. Jordana Brewster, ela fez Velozes e Furiosos e DEBS... Enfim, ela deu um pé na bunda do Chuck na faculdade e pra piorar havia rumores que ela tinha dormido com o melhor amigo do Chuck na faculdade, Brice. Esse mesmo Brice acusou o Chuck de colar numa prova da faculdade, o que fez o Chuck ser expulso. 5 anos depois, Chuck recebeu um e-mail do Brice, era aniversário do Chuck. Quando abriu o e-mail, todas as informações eram criptografadas e rastreadas pelo governo. Então, no dia seguinte a CIA e a ANS estavam mandando seus "melhores" agentes para pegar o Chuck. A NSA queria matar o Chuck e a CIA queria saber o que o Chuck sabia antes de matá-lo. Pois bem, a agente da CIA é a Yvonne Strahoviski AKA Sarah Walker. Linda e fofa!
     A Yvonne debutou como vilã em Dexter, então, eu estava super ansiosa para vê-la em ação. A princípio eu só assisti a temporada com ela, mano, em Chuck ela nunca tirou a roupa, em Dexter não levou 5 minutos. Enfim, não sei qual temporada ela apareceu, mas até a próxima temporada acabei assistindo Dexter do começo. Descobri que amo o Dexter, mas amo muito mais a Yvonne. Demorou uns anos pra eu conseguir ver a última temporada de Dexter e foi muito importante pra mim, como uma finalização de ciclo.
    Não quero deixar esse texto sem dizer que Chuck parece um conto de fadas Nerd. O final é triste mas esperançoso, como um conto de fadas! É lindo! Meu ranço do Brandon Rout vem de Chuck, por isso é bom praticar o julgamento estilo Masterchef, porque o ator vendeu bem a personagem e realmente detesto o Brandon, até a mulher dele faz vilã. Ela participou de Legends of Tomorrow e SuperNatural.
 

     Então é isso...

Eu não sou Lorelay Fox, mas é nessa que eu vou!  Tchau!

EPISÓDIO 1 - JULGAMENTO ESTILO MASTERCHEF

        Por muito tempo eu ficava presa num padrão de julgamento das pessoas, porque eu pensava que se uma pessoa fizesse algo "errado", ou que eu não concordasse, tudo o que ela fizesse teria esse mesmo desconforto, ou problema.
      Vou explicar melhor, é como se alguém que me ferisse, fosse ferir todo mundo, se a pessoa tivesse uma falha de caráter em um aspecto, ela apresentaria essa mesma característica em tudo o que faz. 
      Eu sempre ouvi que ninguém é totalmente bom ou mau, que é preciso deixar ir emoções e mágoas. O que eu demorei para entender é: como fazer isso?
        Um dia eu estava assistindo Masterchef, e eu devo ter ficado brava com alguma coisa do tipo: Não acredito que essa pessoa se comporta dessa maneira e fez um prato melhor, fulano que é um ser humano melhor será eliminado? (No meu ponto de vista, eu achava fulano melhor). Pensei, vai que os chefes estão certos. Eles talvez não tenham todos os elementos sobre uma pessoa, eu também não tenho. Comecei a pensar, qual é o critério?
     Observar como eles tomam as decisões, óbvio que eles usam critérios, dentro de suas especialidades: Sabor, estética, criatividade, autenticidade e etc.
           Eu não sou chefe, nem cozinheira, não sei exatamente como funciona todo esse lance da cozinha e suas filosofias.
           Mas sei que eles parecem não saber o que acontece entre os competidores e eles julgam apenas o prato e o desempenho do candidato naquele projeto, naquele prato.

           Acho que na vida a gente tem que ser assim também. Parar de julgar uma pessoa pelo jeito que ela trata os outros, pela forma com a qual a pessoa vive a vida dela e focar no que importa de verdade, que é Você. No final, tudo volta pra você e você acaba sendo a grande bússola que norteia sua vida. Por isso precisamos fazer ajustes nos nossos pensamentos para que eles nos direcionem para caminhos mais livres e para felicidade.

           Voltando ao Masterchef...

           Você não precisa de um histórico completo de uma pessoa para fazer sua cabeça sobre ela. Até porque, as pessoas mudam, elas crescem e se aperfeiçoam. Julgue o hoje, o agora, sem deixar que o passado ou outros elementos influenciem nas suas decisões. Foque no prato que está sendo apresentado no momento atual.
           Qual é o seu critério? Porque se alguém te trata bem, se você percebe que a pessoa dedica o tempo dela e se esforça quando está ao seu redor, talvez não precise eliminá-la.


Bom é isso...

Luz e Paz...

Namastê!

Apresentação deste Blog

Olá, eu sou Daniela, pode me chamar de Dani. Tenho 39 anos, mas normalmente eu arredondo pra 40.

Se você está esperando um blog sobre alguém que deu certo, que tem ideias claras sobre o que você, que está lendo isso, deve fazer para ser o que quer que seja, está no blog errado.

Não, eu não sou Betina!

Eu sou uma pessoa comum, tentando viver a vida de uma forma mais leve, questionando coisas e tirando o melhor que posso de lições diversas, situações e experiências.

O objetivo é pensar melhor, por outro ponto de vista, para encarar a vida. A ideia em si, é compartilhar a visão que temos do mundo, transformando e transmutando o jeito de pensar para viver melhor.


Desde já,

BEM-VINDO (A)

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

2019 - As lições

      Há muito tempo atrás eu achei que eu fosse perfeita, que tava tudo certo comigo. Talvez até que eu fosse algum tipo de heroína e que vim salvar o mundo, confiei, confiava e confio nos meus instintos, acreditei que o que eu via e percebia era tudo o que existia e me deparei com o significado da soberba. Quando minha soberba, orgulho e ignorância caíram por terra, encontrei a compaixão. Compadecer pelo sofrimento e ou sentimento do outro, se colocar no lugar dele, pensar um pouco como ele, e acolher essa pessoa.
     Acolhimento, essa palavra e esse sentimento que aprendi com uma amiga. Ela me aceitou e me acolheu como eu sou, com esse jeitinho briguento e protetor. Em retorno entreguei o que eu já tenho de bom em mim, a lealdade.
     Eu acho que eu sei onde eu me perdi, ou o que desencadeou a situação atual, mas não sou dona da verdade, acho que foi algo que eu falei, com a mistura do que se ouviu. Seja lá, se estou certa ou não, sinto falta de pessoas. 
     Eu tentei entender, me analisar, nunca quis julgar, só conhecer, me conhecer e conhecer as pessoas. Diferenças me encantam, diversidade me encanta e todas as pessoas que gosto têm esse dom, ou vários dons. Olhares intensos sobre a vida e eu bebo muito dessa água. Visões de mundo e suas particularidades afetam minha estrutura de pensamento e me mostram novas cores. Estou aberta a aprender e cada pessoa que encontro tem algo a ensinar, meio sem querer, as pessoas que conheci recentemente têm em si, o que eu busco e me deixo envolver.
     Meu coração nem sempre esteve aberto, mas essas energias transcendem portas e o que pode ser superficial, as vezes vira amor.
    Estou nesse lugar como voluntária, quero saber o que acontece, se é que acontece, quero saber quem eu me torno vivendo todas essas experiências, abrindo mão de conceitos, preconceitos e padrões.
     Abrir mão do que conheço, do controle, das minhas defesas e subterfúgios, principalmente do que me protege das pessoas, e ao mesmo tempo, do que me afasta delas trouxe uma Daniela mais equilibrada  pra vida. Coisas que eu achei que eu não gostava, agora vejo diferente e estou aberta pra saber ainda mais sobre essas possibilidades de transmutação.
   Quando abrimos os olhos do coração, percebemos que as lições que aprendemos estão falando ao nosso espírito sobre a arte sutil da evolução e do destino.
    Abri meus olhos para novas experiências, ensinamentos, flexibilidade, adaptação, coragem, resistência, força feminina, eu conhecia palavras e as pessoas me deram significados. 



Sou grata por isso!