domingo, 12 de julho de 2020

Santana Lopez aka Naya Rivera





Naya Marie Rivera (born January 12, 1987; disappeared July 8, 2020) is an American actress, model, and singer.

É triste admitir, mas com tudo que tem acontecido, Santana Lopez, Brittany S. Pears junto com Quinn Fabray, eram meus personagens favoritos de Glee.

O desaparecimento da atriz Naya Rivera, no dia 08 de Julho de 2020, me afetou muito mais do que eu imaginava, cheguei até a pensar que Santana era meu personagem favorito da série e assistindo alguns vídeos no Youtube, percebi que era mesmo com a ajuda de Heather Morris e Diana Agron.

No começo, quem entende os malvados e vilões? Mas eventualmente, além de ser a única personagem lésbica da série, ela também tinha uma personalidade forte, forte o bastante para não aceitar menos do que a verdade, mesmo que doesse e, com seu Mexican Third Eye (3° Olho Mexicano), ela seguia seus instintos e ia atrás da verdade.
Estou falando da personagem, não sei como ela era como pessoa. Ela cantando ‘Valerie’ da Amy Winehouse fez essa música grudar na minha cabeça e ‘Shake it out’, eu não estava numa situação muito boa e essa música virou minha trilha sonora para momentos difíceis.
Como todo maluco viciado em séries e apaixonado por música, um dos meus “sonhos” é escrever e produzir séries, filmes e shows de tv para entretenimento. E Naya Rivera, com certeza está na minha lista de pessoas com quem quero trabalhar, pode até ser em outra vida e isso meio que me conforta.
Eu também tento entender qual é meu lance, porque as vezes eu gosto mais de um personagem, ou gosto tanto de um personagem que a pessoa por detrás do personagem não me importa muito. Eu não gosto da Lea Michele, a Rachel me irritava, mas a Santana me assustava e fazia eu gostar cada vez mais dela. Até que, na 5ª Temporada, eu descobri do que a Santana era feita  e ali ela acabou virando uma atriz fodástica para entrar nos meus sonhos/projetos profissionais.
Ela só tem 33 anos, e espero sinceramente que ela não esteja morta. Estão procurando na água, talvez ela esteja desmaiada no mato... Ah sei lá. A mente dá voltas.
Eu não cresci com Glee, já era adulta quando comecei a assistir a série, um amigo meu muito querido adorava e por causa dele assisti a primeira temporada, fiquei louca e assisti o resto, o que não é difícil já que gosto de assistir tudo até o final. Só não sabia que eu iria gostar tanto e sentir tanta falta quando acabasse.
 A Melissa Benoist fez Glee, hoje ela é a Supergirl, o cara do Flash também, mas em Glee ele era um vilão e a Santana chutou a bunda dele com a música 'Smooth Criminal' do Michael Jackson.
O povo fala da maldição de Glee. Como um show tão legal fica amaldiçoado???
O show era tão legal, falava de coisas importantes, formação de caráter, família, amigos, como é crescer da pior forma possível. Principalmente para quem é totalmente fora da casinha. (como eu)
O pai do Kurt, Burt, meu Deus, foi a cena mais linda de aceitação e amor que já vi. O pai do Kurt o amava demais para se importar se ele era gay...
Não sei como era a vida da Naya, tem muita especulação. Até porque, existe uma insistência absurda em criar mito em cima das pessoas que aparecem na mídia. Acho que ela era uma mina tipo a Santana, que lutava para caralh* para conseguir seu lugar ao sol e que viveu as ilusões da vida como todo mundo, teve seu coração e sua confiança quebradas algumas vezes e por algum motivo que só Deus sabe, ela vivia cada dia como podia. Como todo mundo!
Se ela voltar, a parte dos meus “sonhos” que foi com ela volta, se não, de alguma forma muito louca, a Naya Rivera levou uma parte de mim para onde quer que ela tenha ido. Talvez ela tenha ido para casa, Céu, de volta para Deus. Talvez ela esteja perdida no meio do mato por ali e conseguiu viver mais um dia. Será que tem cabanas por lá?
Mas seria ótimo se ela tivesse um plano muito bem estruturado e tivesse simplesmente mudado de identidade e sumido. Não seria a primeira vez que alguém forja a própria morte. Mas seria uma guinada interessante, já que todo mundo, de 2 gerações, conhece bem a cara dela.
Pensando bem, talvez eu  tenha botado fé na Santana quando ela salvou a personagem da Melissa Benoist contra aquela Kitty Bitch Cheerleader que estava dando barbitúricos para Marley.
As vezes dá a impressão de que, na vida existem as pessoas que querem entrar numa caixa preconcebida de certo e errado, existem aqueles que se recusam a caber na concepção da sociedade, e ainda, aqueles que não fazem ideia de que essas caixas existam. Essa é a Brits. E a Santana por vezes brigava com quem era de verdade porque se escolhesse uma caixa, não poderia mais dar rolê nas caixas dos outros. Mas tem um lance aí, nessa de se enquadrar quando você ama alguém, não é uma escolha.
Eu sinceramente adorava a Santana, Satan, como a coach Sue a chamou uma vez, de tão malvada que a Santana era. Mas eu gostava dela por causa dos laços de amizade que ela fez, por ela ter essa personalidade forte de mais para alguns e importante de mais para outros. Por ela ter confrontado seus medos e amado, vivido, pago o preço pela sua natureza, que nem sempre era boa, mas que era verdadeira como uma bigorna. Que caia na cabeça das pessoas e dela mesma, as vezes.
Se ela voltou para casa, no Céu, espero que todos os sonhos dela tenham se realizado, que ela tenha encontrado as respostas para as perguntas da vida e que Deus na Sua Bondade infinita conte para Naya Rivera que ela fez coisas grandiosas, mesmo que não parecesse as vezes, sobre as vidas que ela tocou, os corações, as ideias que ela influenciou e que embora breve, foi uma vida para se orgulhar e que ela deixará saudades!


 



















quinta-feira, 7 de novembro de 2019

EPISÓDIO 4 - EU e o OUTRO

       Recentemente eu me deparei com algumas situações completamente fora do meu controle. Pra quem não sabe, eu faço faculdade, ter 40 anos na faculdade, com pessoas de diversas idades, realidades, potencialidades, origens e inteligências, é um desafio. Ainda mais pra mim, por eu ser quem sou, ver a vida do jeito que eu vejo.
      É que agora meu olhar é outro, minha percepção cresceu comigo; então olho para as coisas, mesmo as que se repetem e faço outros questionamentos.
      Com essa introdução confusa, tive que abrir mão do controle, de criar expectativas diante do outro, de como vejo as coisas e "acho" que as coisas deveriam ser.
      Eu sempre me percebi diferente dos outros e passei minha vida toda me defendendo pra proteger minhas ideias e pontos de vista. Eu não cresci numa família muito fácil, a convivência sempre foi um infinito confronto para eu poder exercer minha identidade, enquanto as pessoas se frustravam por eu não ser quem eles queriam que eu fosse. Isso é muito desgastante, como o tempo e adquirindo autonomia de pensamento, eu me afastei deles. Fui bem radical e cruel pra fazer isso, mas também foi uma questão de sobrevivência, ou era pra mim naquele momento.
     Então, quando entrei na faculdade me vi no meio de pessoas mais jovens, ávida para aprender a ver o mundo e a vida com esse frescor, e novo prisma. Lembrando que à cada 10 anos é uma nova geração, e o que era importante pra minha geração, pode ter deixado de ser nesta. O que é super legal!!
     Verdadeiramente me abri pra isso, mas gente velha detesta mudanças e o índice de desistência onde estudo é alto, então, meu humilde grupo do primeiro semestre, formado por 3 pessoas se desfez, as minhas "parceiras de crime" deixaram a faculdade e eu me acovardei, me entristeci e isolei, fui buscar refúgio com meus contemporâneos, por orgulho ou vaidade, deixei minha limitação e fraqueza tomarem conta e saí desse grupo também. Me enfiei em outro grupo com pessoas diversas, mais novas e mais velhas, mas também não me adaptei e acabei sendo expulsa. Então, meu grupo que havia me acolhido da primeira vez, me recebeu de volta. Eu me senti feliz e super grata.
     O assunto é: Eu e o Outro. EU cheguei ávida por novidades e para aprender, me deparei com o OUTRO, conforme as coisas foram acontecendo, percebi que  meus pensamentos e comportamentos não estavam ajudando. Eu deixei de buscar o novo e me voltei para o familiar, aquela alegria que eu sentia foi embora junto com minhas colegas que deixaram a faculdade. Então o problema era eu; o que tinha em mim que me impedia de seguir em frente, para o novo? Eu.
     Então, mantendo essa linha de raciocínio, o que eu preciso fazer para mudar isso? As respostas não vem rápido, elas são ideias e suposições que se baseiam no que a gente sabe, no que vivemos, no que sentimos e intuímos. Nem sempre estamos certos, até porque ninguém é dono da verdade.
    Meu aprendizado não está concluído, mas o que tenho aprendido é que o outro não tem nada a ver com isso. EU Tem. O EU é a única pessoa que podemos tentar controlar e mudar. O outro tá ali vivendo a vida dele. Você também não tem nada a ver com o outro. Se tem algo no comportamento do outro que te afeta de forma negativa, é porque algo dentro de você não está em harmonia  com as leis do Universo. Já pensou nisso? A segurança do grupo que eu buscava, vem de valores, ideias e princípios que carrego em mim. Da minha geração, dos traumas que sofri com abandono, mas a responsabilidade pela minha própria segurança é minha. Ninguém tem ou pode me dar segurança emocional. Essa segurança não existe. Não podemos nos apegar ao ilusório.
     Essa é uma das inúmeras aventuras que tenho tido.
     Conselho de tia Dani, empodere-se. Seja responsável por você mesmo, esqueça a palavra culpa e veja o outro como alguém que também está buscando o melhor para si mesmo dentro de seus alicerces internos, se alguém quiser caminhar com você, deixa a pessoa livre. Se a pessoa vier por decisão melhor, não porque na sua cabeça você acredita que o melhor que a pessoa pode fazer é suprir sua necessidade ilusória. Ninguém pode suprir suas necessidades.

Good Health!

domingo, 27 de outubro de 2019

EPISÓDIO 3 - A VIDA ESTILO THE WALKING DEAD

     Boa Noite,

     No último texto falei de finalizações e hoje vamos falar sobre estilo de vida.
     Alguém já assistiu "Não Senhor, Sim Senhor", com o Jim Carey?
     
     O cara vivia a vidinha dele, não se arriscava em nada e não era surpreendido por nada. Quando de repente, a vida dá uma guinada. Adoro essas coisas!
     Isso tem nome, chama-se impermanência. É um conceito Budista muito bom pra quem busca iluminação.
     Por conta desses estudos e da própria impermanência da minha vida, comecei a estudar a Consciência Krshna. Eu gosto muito dos livros de Sua Divina Graça Bhaktivedanta Swami Prabhupadá. E um dos primeiro livros, se não foi o primeiro livro que adquiri foi: Vida Simples Com Pensamento Elevado. Além de ser um dos meus livros favoritos. Baixei o livro recentemente em PDF e estava lendo. A primeira vez que tive esse livro em minhas mãos, eu não tinha maturidade para entender então, dei ele de presente.

     Vida Simples é você priorizar o que realmente importa e saber que o que é importante para você pode não ser importante para os outros. E o Pensamento Elevado é ver as dificuldades pelas quais todos passamos como passageiras. 
     Pensando sobre isso, se no final das contas vamos todos morrer e vamos mesmo, todo o resto é só um momento. Não altera o resultado final.
     Então eu estava fazendo maratona The Walking Dead na Netflix. Acho que eu tinha parado na 6ª temporada e com o Netflix fui por a série em dia. Rapaz, que revelação!

     Depois de sobreviverem, todos sobreviveram, as coisas ficaram claras para eles. Eu acho. Eles agem como se soubessem. Por exemplo: Eles sabem que só podem levar o que puderem carregar, que o mais importante são as pessoas, que precisam se preocupar com comida mas se tiverem hidratados conseguem ficar sem comer, que mesmo com medo você precisa encarar as coisas e quanto mais inseguro você fica, maiores são as chances de falhar.

     Então estou lá vendo a série e uma adolescente foge, carregando 1 mochila, 2 garrafas de água e uma faca. Eu ando de mochila também e o que tem na minha mochila? Tem remédios, porque sou "velha" e eles facilitam a minha vida, tem blusa de frio, tem óculos de sol, lenços de papel, o material da faculdade, livro, cigarros extras. Quanta coisa eu carrego na vida que eu não preciso? Quantas vezes deixei de confiar em Deus, que Deus proveria as minhas necessidades por conta dessa necessidade absurda de controle?
     Pensei nos Apóstolos. Eles viajaram a Ásia e a Europa em pregação, o que será que eles carregavam? Porque não dá pra caminhar se você estiver com muito peso, eles vestiam sandálias, uma túnica, uma bolsa tiracolo, talvez uma garrafa adaptada e a fé em Deus.
     Em The Walking Dead não é tão diferente. Eles não produzem nada e estão sempre procurando comida e gasolina, o povo que fumava teve que parar porque não havia mais cigarros, aqueles desejos específicos e estranhos de pizza e estrogonofe, mano, esquece! É o que tem, se tem. Acho muito estranho os animais não terem sido contaminados, mas isso é assunto pra outra prosa.
    O Daril foi acostumado a caçar, ele come todo tipo de bichos, cobras. Vi uma menina comer minhocas. Sabe todas essas coisinhas que a gente acha que são "boas" para nós? Será que são mesmo? Não seria mais fácil treinar nossas mentes para "QUERER" só o que realmente importa?
   
    Eu moro sozinha, não tenho geladeira e mesmo com geladeira as coias estragam. Então não é a geladeira, é a vida. Você precisa comer, eu também, mas é só isso, depois que você põem algo no seu estômago, é vida que segue. Ninguém precisa perder tanto tempo e energia com isso. Eu não sou cozinheira, minha especialidade é miojo. 
   Sendo assim, estou realmente tentando ser mais prática em relação à vida. Ser mais objetiva em relação as minhas necessidades reais e as imaginárias.
    A sociedade consumista diz que precisamos ter pra ser, mas nós sabemos que precisamos ser pra ter. Ninguém precisa se vestir como os sobreviventes de The Walking Dead, mas saiba que sua roupa é só uma roupa. Não entendo de moda e não quero desrespeitar ninguém. Pelo que entendi moda é arte, são expressões da nossa individualidade e identidade, podem ser usadas como meio de protesto ou mesmo pra se rebelar contra a sociedade. Mesmo assim, você dá significado ao que veste e ao que pensa. Tudo isso não significa nada se a pessoa que tem essas ferramentas não souber quem é sem elas e se não der a verdadeira importância para cada coisa.

    Quando você se alimenta, quando você pensa, quando você encontra tudo o que precisa para sua sobrevivência... aí você pensa nos detalhes das roupas, nos objetos e utensílios que podem facilitar ou não a sua vida. Por exemplo, o carro é um meio de transporte. Ele está fazendo o que veio fazer? Porque não adianta ter uma Ferrari que não anda.
    Acredito que tudo tem propósito então, o que você carrega na sua mochila? Será que você tem tudo o que precisa incluindo espaço para Deus agir ou você é como eu e quer controlar tudo de tal forma que não precise de nada nem ninguém?


Eu estou mudando isso, Graças a Deus.


Eu não sou a Lorelay Fox, mas é nessa que eu vou!

Tchau!

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

EPISÓDIO 2 - MARATONA DE SÉRIES E COMO LIDO COM FINALIZAÇÕES

      Recentemente eu fiz uma maratona de séries que eu parei de assistir, muitas acabaram e fui atrás de ver o final delas. Particularmente eu tenho uma relação de amor e ódio com coisas que terminam, reluto muito para terminar um livro, mas sou ávida para ver o final das séries e porque minhas condições financeiras nem sempre permitem, eu acabou assistindo o final das séries anos depois. Por exemplo: Alguém viu a segunda temporada de Quântico? Eu vi, e descobri que tinha a terceira temporada e assisti também. A segunda temporada acabou de um jeito... enfim, achei a terceira e foi bem interessante.
      Dexter foi o final de série que mais me marcou. Uma amiga da escola me falou de Dexter em 2012 e eu estava relutante de assistir porque eu já sabia que se tratava de um serial killer, eu tava vivendo um período desagradável da minha existência, e tive receio de descobrir partes de mim que pudessem se identificar com Dexter.
      Pois bem, eu era apaixonada pela Yvonne Strahoviski, a Sarah Walker da série Chuck. Quase ninguém conhece essa série, mas o "Chuck" está fazendo Shazzam agora.
      Vou contar de Chuck,. Chuck era um cara que viu a vida dele ir para o saco em um semestre de faculdade, ele tinha "tudo" e "perdeu" tudo. Foi trabalhar como técnico de informática em um Supermercado, ganhava mal, morava com a irmã. Era deprimente. Ficou 5 anos assim, vivendo de ressentimento e frustração. Conheço bem esses sabores... E esses sentimentos são pior que droga, porque a gente se acostuma a sentir isso e, quando algo bom aparece, uma alegria por exemplo, a gente fala: Não! COMIGO? Imagina, coisas boas não acontecem comigo! Esse era o Chuck e essa era eu. Tempos difíceis.
      Eu vou ter que dar spoiler para poder falar da Sarah. Na faculdade o Chuck tinha uma namorada, a Jill. Jordana Brewster, ela fez Velozes e Furiosos e DEBS... Enfim, ela deu um pé na bunda do Chuck na faculdade e pra piorar havia rumores que ela tinha dormido com o melhor amigo do Chuck na faculdade, Brice. Esse mesmo Brice acusou o Chuck de colar numa prova da faculdade, o que fez o Chuck ser expulso. 5 anos depois, Chuck recebeu um e-mail do Brice, era aniversário do Chuck. Quando abriu o e-mail, todas as informações eram criptografadas e rastreadas pelo governo. Então, no dia seguinte a CIA e a ANS estavam mandando seus "melhores" agentes para pegar o Chuck. A NSA queria matar o Chuck e a CIA queria saber o que o Chuck sabia antes de matá-lo. Pois bem, a agente da CIA é a Yvonne Strahoviski AKA Sarah Walker. Linda e fofa!
     A Yvonne debutou como vilã em Dexter, então, eu estava super ansiosa para vê-la em ação. A princípio eu só assisti a temporada com ela, mano, em Chuck ela nunca tirou a roupa, em Dexter não levou 5 minutos. Enfim, não sei qual temporada ela apareceu, mas até a próxima temporada acabei assistindo Dexter do começo. Descobri que amo o Dexter, mas amo muito mais a Yvonne. Demorou uns anos pra eu conseguir ver a última temporada de Dexter e foi muito importante pra mim, como uma finalização de ciclo.
    Não quero deixar esse texto sem dizer que Chuck parece um conto de fadas Nerd. O final é triste mas esperançoso, como um conto de fadas! É lindo! Meu ranço do Brandon Rout vem de Chuck, por isso é bom praticar o julgamento estilo Masterchef, porque o ator vendeu bem a personagem e realmente detesto o Brandon, até a mulher dele faz vilã. Ela participou de Legends of Tomorrow e SuperNatural.
 

     Então é isso...

Eu não sou Lorelay Fox, mas é nessa que eu vou!  Tchau!

EPISÓDIO 1 - JULGAMENTO ESTILO MASTERCHEF

        Por muito tempo eu ficava presa num padrão de julgamento das pessoas, porque eu pensava que se uma pessoa fizesse algo "errado", ou que eu não concordasse, tudo o que ela fizesse teria esse mesmo desconforto, ou problema.
      Vou explicar melhor, é como se alguém que me ferisse, fosse ferir todo mundo, se a pessoa tivesse uma falha de caráter em um aspecto, ela apresentaria essa mesma característica em tudo o que faz. 
      Eu sempre ouvi que ninguém é totalmente bom ou mau, que é preciso deixar ir emoções e mágoas. O que eu demorei para entender é: como fazer isso?
        Um dia eu estava assistindo Masterchef, e eu devo ter ficado brava com alguma coisa do tipo: Não acredito que essa pessoa se comporta dessa maneira e fez um prato melhor, fulano que é um ser humano melhor será eliminado? (No meu ponto de vista, eu achava fulano melhor). Pensei, vai que os chefes estão certos. Eles talvez não tenham todos os elementos sobre uma pessoa, eu também não tenho. Comecei a pensar, qual é o critério?
     Observar como eles tomam as decisões, óbvio que eles usam critérios, dentro de suas especialidades: Sabor, estética, criatividade, autenticidade e etc.
           Eu não sou chefe, nem cozinheira, não sei exatamente como funciona todo esse lance da cozinha e suas filosofias.
           Mas sei que eles parecem não saber o que acontece entre os competidores e eles julgam apenas o prato e o desempenho do candidato naquele projeto, naquele prato.

           Acho que na vida a gente tem que ser assim também. Parar de julgar uma pessoa pelo jeito que ela trata os outros, pela forma com a qual a pessoa vive a vida dela e focar no que importa de verdade, que é Você. No final, tudo volta pra você e você acaba sendo a grande bússola que norteia sua vida. Por isso precisamos fazer ajustes nos nossos pensamentos para que eles nos direcionem para caminhos mais livres e para felicidade.

           Voltando ao Masterchef...

           Você não precisa de um histórico completo de uma pessoa para fazer sua cabeça sobre ela. Até porque, as pessoas mudam, elas crescem e se aperfeiçoam. Julgue o hoje, o agora, sem deixar que o passado ou outros elementos influenciem nas suas decisões. Foque no prato que está sendo apresentado no momento atual.
           Qual é o seu critério? Porque se alguém te trata bem, se você percebe que a pessoa dedica o tempo dela e se esforça quando está ao seu redor, talvez não precise eliminá-la.


Bom é isso...

Luz e Paz...

Namastê!

Apresentação deste Blog

Olá, eu sou Daniela, pode me chamar de Dani. Tenho 39 anos, mas normalmente eu arredondo pra 40.

Se você está esperando um blog sobre alguém que deu certo, que tem ideias claras sobre o que você, que está lendo isso, deve fazer para ser o que quer que seja, está no blog errado.

Não, eu não sou Betina!

Eu sou uma pessoa comum, tentando viver a vida de uma forma mais leve, questionando coisas e tirando o melhor que posso de lições diversas, situações e experiências.

O objetivo é pensar melhor, por outro ponto de vista, para encarar a vida. A ideia em si, é compartilhar a visão que temos do mundo, transformando e transmutando o jeito de pensar para viver melhor.


Desde já,

BEM-VINDO (A)

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

2019 - As lições

      Há muito tempo atrás eu achei que eu fosse perfeita, que tava tudo certo comigo. Talvez até que eu fosse algum tipo de heroína e que vim salvar o mundo, confiei, confiava e confio nos meus instintos, acreditei que o que eu via e percebia era tudo o que existia e me deparei com o significado da soberba. Quando minha soberba, orgulho e ignorância caíram por terra, encontrei a compaixão. Compadecer pelo sofrimento e ou sentimento do outro, se colocar no lugar dele, pensar um pouco como ele, e acolher essa pessoa.
     Acolhimento, essa palavra e esse sentimento que aprendi com uma amiga. Ela me aceitou e me acolheu como eu sou, com esse jeitinho briguento e protetor. Em retorno entreguei o que eu já tenho de bom em mim, a lealdade.
     Eu acho que eu sei onde eu me perdi, ou o que desencadeou a situação atual, mas não sou dona da verdade, acho que foi algo que eu falei, com a mistura do que se ouviu. Seja lá, se estou certa ou não, sinto falta de pessoas. 
     Eu tentei entender, me analisar, nunca quis julgar, só conhecer, me conhecer e conhecer as pessoas. Diferenças me encantam, diversidade me encanta e todas as pessoas que gosto têm esse dom, ou vários dons. Olhares intensos sobre a vida e eu bebo muito dessa água. Visões de mundo e suas particularidades afetam minha estrutura de pensamento e me mostram novas cores. Estou aberta a aprender e cada pessoa que encontro tem algo a ensinar, meio sem querer, as pessoas que conheci recentemente têm em si, o que eu busco e me deixo envolver.
     Meu coração nem sempre esteve aberto, mas essas energias transcendem portas e o que pode ser superficial, as vezes vira amor.
    Estou nesse lugar como voluntária, quero saber o que acontece, se é que acontece, quero saber quem eu me torno vivendo todas essas experiências, abrindo mão de conceitos, preconceitos e padrões.
     Abrir mão do que conheço, do controle, das minhas defesas e subterfúgios, principalmente do que me protege das pessoas, e ao mesmo tempo, do que me afasta delas trouxe uma Daniela mais equilibrada  pra vida. Coisas que eu achei que eu não gostava, agora vejo diferente e estou aberta pra saber ainda mais sobre essas possibilidades de transmutação.
   Quando abrimos os olhos do coração, percebemos que as lições que aprendemos estão falando ao nosso espírito sobre a arte sutil da evolução e do destino.
    Abri meus olhos para novas experiências, ensinamentos, flexibilidade, adaptação, coragem, resistência, força feminina, eu conhecia palavras e as pessoas me deram significados. 



Sou grata por isso!